Em homenagem à Charlie Kirk. Meus sinceros sentimentos à familiares e amigos nesse momento de luto.
Assista o vídeo de Felipe Macedo (@teacher_felipemacedo):
Vídeo. Disponível em https://www.instagram.com/reel/DOcVMZ9jQ6M/?igsh=bXM3M2lvNHQzaWhk
O influenciador conservador Charlie Kirk, conhecido por suas opiniões fortes, esteve no centro de um debate acalorado nas redes sociais. O tema foi o casamento, e seu conselho gerou uma onda de críticas e discussões intensas.
Durante um de seus programas, Kirk afirmou que a obsessão por encontrar a “pessoa perfeita” é o principal motivo pelo qual os jovens adiam o casamento. Para ele, a solução é simples e direta: em vez de buscar a alma gêmea, os jovens deveriam se casar com a “pessoa mais normal” que conseguirem encontrar e, a partir daí, construir uma vida em comum.
A busca pela “normalidade”
Kirk argumenta que a idealização do casamento, impulsionada por filmes de Hollywood e pela cultura pop, cria expectativas irreais. Ele acredita que a busca por uma conexão emocional e intelectual profunda antes do casamento é um erro. Em sua visão, a estabilidade e a “normalidade” são mais importantes para a felicidade a longo prazo.
“Não espere por paixão. Não espere por grandes sentimentos. Apenas encontre alguém normal, se case e construa a vida a partir daí. O casamento é um compromisso, não um conto de fadas”, disse ele.
Críticas e reações
O conselho de Kirk rapidamente se espalhou, gerando uma enxurrada de reações. Muitos o acusaram de ser niilista e de reduzir o casamento a uma transação pragmática. A ideia de que o amor e a compatibilidade emocional são secundários foi vista por muitos como uma visão antiquada e perigosa, especialmente para as mulheres.
A feminista e escritora Amanda Marcotte, por exemplo, criticou a visão de Kirk como uma “receita para a infelicidade”, argumentando que ignorar a compatibilidade e a atração mútua pode levar a casamentos vazios e insatisfatórios. Outros apontaram que a “normalidade” é subjetiva e que o conselho de Kirk desconsidera a importância da individualidade e da busca por um parceiro que complemente e respeite a sua própria identidade.
No entanto, o conselho também encontrou defensores, principalmente entre aqueles que compartilham da visão conservadora de Kirk. Eles argumentam que a cultura moderna supervaloriza as emoções e que o casamento, como instituição, precisa ser resgatado da idealização. Para eles, o compromisso e o dever são os pilares de um casamento bem-sucedido, e a busca pela “normalidade” seria um antídoto contra a efemeridade das relações modernas.
Uma questão cultural
O debate em torno do conselho de Charlie Kirk reflete uma discussão mais ampla sobre o papel do casamento na sociedade contemporânea. Enquanto a visão romântica continua a dominar, há uma crescente corrente de pensamento que defende uma abordagem mais pragmática e menos emocional.
Independentemente de se concordar ou não com Kirk, seu conselho provocou uma reflexão importante: o que realmente é essencial para um casamento duradouro e feliz?
Seria a busca pela “pessoa perfeita” ou a aceitação de que a imperfeição faz parte da construção de uma vida a dois? A discussão está longe de terminar.