Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier (Pedro Leopoldo / MG, 2 de abril de 1910 – Uberaba / MG, 30 de junho de 2002) foi um médium espírita, filantropo e uma das mais importantes personalidades do Espiritismo.
Destacou-se por mais de 400 livros publicados e uma vida dedicada à caridade.

Todos os recursos arrecadados com direitos autorais provenientes das obras literárias, de autorias de espíritos e psicografados por Chico, foram integralmente destinadas à obras de caridade e divulgação da Doutrina Espírita.
Em 1932, quando ele ganhava a vida como vendedor e tecelão e costumava publicar poesias em jornais — sempre atribuindo os textos a autores mortos —, ele lançou a antologia Parnaso de Além-Túmulo, uma coletânea de 60 poemas, assinados por nove poetas brasileiros, quatro portugueses e um anônimo.
Dedicou-se, também, a aliviar o sofrimento ao psicografar cartas familiares, também chamadas de cartas consoladoras, com especial atenção e sensibilidade a mães que haviam ficado órfãs de filhos.
Chico Xavier teve mais de 400 livros publicados como autor psicógrafo, cuja vendagem total até o ano de 2010 foi estimada em mais de 50 milhões de exemplares, sendo os direitos autorais sempre cedidos a instituições espíritas (principalmente a Federação Espírita Brasileira) e a ações de caridade, jamais o médium se beneficiando financeiramente deste trabalho, que ele tomou como sagrada vocação.
Demais presentes e contribuições materiais que lhe eram diretamente ofertados eram recusados e os potenciais doadores orientados a destinarem aos mais necessitados, beneficiários de inúmeras ações de caridade.
Em seus 92 anos, viveu na extrema pobreza em São Leopoldo – MG e de forma modesta em razão de emprego como datilógrafo numa autarquia no Ministério da Agricultura, até sua aposentadoria em Uberaba – MG.