A Mente Humana e o Espírito Segundo Joanna de Ângelis

“O homem pode e deve ser considerado como sendo sua própria mente.” (Joanna de Ângelis)

Joanna de Ângelis nos convida a uma profunda reflexão sobre a natureza do ser humano, e a ideia de que o homem “é” sua própria mente ressoa fortemente com os princípios da Doutrina Espírita e sua abordagem psicológica.

Na perspectiva de Joanna, e em sintonia com o Espiritismo, a mente não é meramente uma função do cérebro, mas sim a própria essência do Espírito. O cérebro seria, nesse sentido, o instrumento através do qual a mente, o Espírito encarnado, se manifesta no plano físico.

Essa visão traz implicações poderosas:

  • Responsabilidade: Se somos nossa própria mente, somos intrinsecamente responsáveis por nossos pensamentos, sentimentos e, consequentemente, por nossas ações e nosso destino. Não podemos nos eximir, atribuindo nossos estados internos a fatores puramente externos.
  • Poder da mente: Reconhecer a mente como a nossa individualidade essencial nos empodera. Temos a capacidade de moldar nossos pensamentos, transformar nossas emoções e direcionar nossa vontade para o bem. A reforma íntima, tão central no Espiritismo, passa inevitavelmente pela disciplina e educação da mente.
  • Continuidade da existência: A Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito preexiste e sobrevive à morte do corpo físico. Se a mente é a essência do Espírito, então ela também é imortal, persistindo para além da experiência terrena.
  • Influência mútua: Nossas mentes não estão isoladas. Através do pensamento, emitimos e recebemos vibrações que nos conectam uns aos outros, influenciando e sendo influenciados. A importância da vigilância dos pensamentos ganha ainda mais relevância nesse contexto.
  • Saúde mental e espiritual: A Série Psicológica de Joanna de Ângelis explora profundamente as causas dos nossos desequilíbrios psíquicos à luz dos princípios espíritas. O conceito em destaque, de que “o homem pode e deve ser considerado como sendo sua própria mente,” tal como articulado por Joanna de Ângelis dentro do contexto de sua Série Psicológica e da Doutrina Espírita, é profundo.

De fato, Joanna de Ângelis, um espírito guia no Espiritismo, aprofunda-se nos aspectos psicológicos da existência humana. Sua obra, particularmente a Série Psicológica, enfatiza o papel central da mente na formação de nossa realidade e de nossa jornada espiritual. Dentro dessa estrutura, e consistente com os princípios espíritas, a ideia de que um indivíduo é sua própria mente carrega um peso significativo:

  • A Mente como a Sede da Consciência: O Espiritismo postula que o Espírito é o princípio inteligente do universo, e a mente, nesse contexto, pode ser entendida como a faculdade ativa do Espírito, o local do pensamento, do sentimento e da vontade. Não é meramente uma função do cérebro, mas a própria essência do nosso ser consciente. O cérebro serve como o instrumento através do qual a mente se expressa no plano físico.
  • Responsabilidade pelo Nosso Mundo Interior: Se somos nossas mentes, então somos inerentemente responsáveis pelos pensamentos que cultivamos, pelas emoções que abrigamos e pelas intenções que mantemos. Essa perspectiva desloca o foco para dentro, enfatizando a responsabilidade pessoal por nossa paisagem interior e seu impacto subsequente em nossas ações e em nossas vidas.
  • O Poder do Pensamento: Reconhecer a mente como nosso cerne sublinha o imenso poder do pensamento. O Espiritismo ensina que os pensamentos não são efêmeros; são forças energéticas que moldam nossas experiências e atraem energias semelhantes. Cultivar pensamentos positivos e construtivos torna-se um aspecto crucial do crescimento espiritual e do bem-estar.
  • A Continuidade da Mente: A doutrina espírita afirma a imortalidade do Espírito. Como a mente é considerada a expressão ativa do Espírito, ela também persiste além da morte do corpo físico. Nossos hábitos mentais, tendências e nível de desenvolvimento espiritual nos acompanham no plano espiritual.
  • Interconexão Através do Pensamento: Nossas mentes não são entidades isoladas. O Espiritismo destaca a interconexão dos espíritos através do “fluido cósmico universal,” onde os pensamentos podem ser transmitidos e recebidos. Essa compreensão enfatiza a importância de manter uma atitude mental benevolente em relação aos outros.
  • Saúde Mental como Saúde Espiritual: A Série Psicológica de Joanna de Ângelis maravilhosamente une a lacuna entre o bem-estar psicológico e o progresso espiritual. Ela frequentemente explora como traumas passados não resolvidos e padrões de pensamento negativos (enraizados em existências anteriores ou experiências da vida atual) podem se manifestar como sofrimento psicológico. Curar e integrar esses aspectos da mente tornam-se essenciais para a evolução espiritual.

Em essência, a afirmação “o homem pode e deve ser considerado como sendo sua própria mente” dentro desse contexto enfatiza a primazia da vida interior. Ela nos convida a reconhecer a profunda influência de nossos pensamentos e sentimentos, a assumir a responsabilidade por seu cultivo e a entender que nosso estado mental é um determinante chave de nossas experiências presentes e de nossa trajetória espiritual futura. É um poderoso lembrete de nossa capacidade inerente de auto-domínio e do potencial transformador que reside no reino de nossas próprias mentes.

Essa perspectiva alinha-se belissimamente com a ênfase espírita no autoconhecimento, na melhoria moral e na compreensão de que somos os arquitetos do nosso próprio destino, principalmente através do poder dos nossos pensamentos.

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