Levitação e Albert de Rochas

O livro “A Levitação” de Albert de Rochas:

Vamos mergulhar nesse assunto, explorando a perspectiva espírita sobre a levitação de objetos e pessoas, com base no livro de Rochas, no “Livro dos Médiuns” e em outros conhecimentos espíritas e não espíritas.

Resumo de “A Levitação” de Albert de Rochas:

Em “A Levitação”, Albert de Rochas d’Aiglun (1837-1914), um renomado pesquisador de fenômenos psíquicos, explora historicamente e experimentalmente o fenômeno da levitação.

O livro detalha diversos casos de levitação ao longo da história, desde relatos de santos e místicos até experimentos conduzidos em sessões de espiritismo no final do século XIX e início do século XX.

Rochas descreve suas próprias investigações com médiuns de efeitos físicos, buscando compreender as condições sob as quais objetos e até mesmo pessoas podiam se elevar do chão sem contato físico aparente.

Ele analisa as energias psíquicas envolvidas, as condições ambientais, o papel do médium e dos participantes nas sessões. O autor também discute teorias científicas da época para tentar explicar esses fenômenos, embora muitas vezes reconheça a dificuldade de encaixá-los nas leis físicas conhecidas.

A obra de Rochas é valiosa por sua abordagem metódica e pela documentação de fenômenos que desafiam a compreensão materialista.

A Levitação à Luz do Espiritismo e do Fluidismo:

Para o Espiritismo, a levitação de objetos e pessoas é um fenômeno real, classificado como um efeito físico de natureza mediúnica.

A explicação para esse fenômeno reside fundamentalmente na interação entre o mundo espiritual e o mundo material através do fluido cósmico universal.

O Fluido Cósmico Universal (FCU): A Matéria-Prima da Levitação

O FCU, segundo a doutrina espírita codificada por Allan Kardec, é a matéria elementar de todas as coisas, sutil e onipresente. Ele sofre modificações sob a ação do pensamento e da vontade, tanto dos Espíritos quanto dos encarnados. Essa maleabilidade do FCU permite a produção de diversos fenômenos, incluindo os efeitos físicos como a levitação.

O Papel do Médium de Efeitos Físicos:

O médium de efeitos físicos possui uma predisposição orgânica que facilita a exteriorização e a manipulação desse fluido cósmico. Ele atua como um “reservatório” e um “condutor” dessa energia. Durante a sessão mediúnica, o médium, muitas vezes em estado de transe ou semitranse, libera uma quantidade significativa de ectoplasma (uma forma mais densa do FCU, moldável pela vontade).

A Atuação dos Espíritos:

Os Espíritos desencarnados são os agentes inteligentes que, utilizando o ectoplasma fornecido pelo médium e a energia psíquica dos presentes, podem realizar a levitação. Eles agem sobre a matéria inerte, modificando sua densidade e peso através da manipulação do fluido cósmico.

Passo a Passo da Prática Mediúnica de Levitação (com enfoque espírita):

Baseando-nos no “Livro dos Médiuns” e nos princípios espíritas, a prática mediúnica para a obtenção de fenômenos de levitação geralmente envolve os seguintes passos:

  1. Formação de um Grupo Homogêneo: O “Livro dos Médiuns” enfatiza a importância da homogeneidade de pensamentos e sentimentos entre os participantes. Um ambiente de respeito, fé sincera e ausência de curiosidade mórbida facilita a sintonia vibratória necessária.

  2. Preparação do Ambiente: O local da sessão deve ser tranquilo, com pouca luz (o que facilita a exteriorização do ectoplasma, sensível à luz forte) e livre de influências perturbadoras.

  3. Prece e Elevação do Pensamento: A sessão geralmente se inicia com preces e leituras edificantes, visando elevar o padrão vibratório do grupo e sintonizá-lo com as esferas espirituais superiores.

  4. Concentração e Irradiação Fluídica: Os participantes são convidados a concentrar seus pensamentos no objetivo da sessão (a manifestação da levitação), irradiando fluidos positivos e de expectativa.

  5. Atuação do Médium: O médium, em estado de receptividade, permite que seu perispírito (o corpo fluídico) e seu organismo físico liberem o ectoplasma necessário. Esse processo pode causar sensações físicas no médium, como frio, formigamento ou fadiga.

  6. Intervenção dos Espíritos: Os Espíritos comunicantes, utilizando o ectoplasma e a energia do grupo, atuam sobre o objeto ou a pessoa a ser levitada. Eles podem alterar as propriedades da matéria, neutralizando a força da gravidade momentaneamente.

  7. Observação e Registro: Durante o fenômeno, os participantes devem manter uma atitude de respeito e observação. Em sessões de pesquisa séria, como as conduzidas por Rochas, os fenômenos eram cuidadosamente observados e, quando possível, registrados.

  8. Retorno à Normalidade: Após a manifestação, o fenômeno cessa gradualmente e o médium retorna ao seu estado normal. É importante um período de repouso para a recuperação das energias.

Outras Perspectivas (Não Espíritas):

É importante mencionar que o fenômeno da levitação também foi observado e estudado fora do contexto espírita. Pesquisadores em diversas épocas se interessaram por relatos de levitação espontânea em indivíduos com forte fervor religioso ou em estados de êxtase. Algumas teorias não espíritas tentaram explicar esses fenômenos através de forças psicocinéticas emanadas pela mente humana, estados alterados de consciência ou até mesmo fraudes (em alguns casos). No entanto, o Espiritismo oferece uma explicação consistente e abrangente, integrando a atuação dos Espíritos e a propriedade do fluido cósmico.

Enfoque Espírita na Explicação:

O Espiritismo se diferencia de outras abordagens ao colocar a inteligência e a vontade dos Espíritos como fatores primordiais na produção da levitação. Embora a energia psíquica do médium e dos participantes seja fundamental, são os Espíritos que dirigem essa energia de forma inteligente para produzir o efeito desejado. A levitação, dentro da doutrina espírita, não é vista apenas como uma manifestação de energia bruta, mas como uma demonstração da capacidade dos Espíritos de atuarem sobre a matéria, evidenciando a continuidade da vida após a morte e a interação entre os dois planos da existência.

Em suma, o livro de Albert de Rochas oferece um valioso registro histórico e experimental do fenômeno da levitação. A luz do Espiritismo, esse fenômeno se torna compreensível através da interação entre médiuns, Espíritos e o fluido cósmico universal, seguindo princípios e práticas bem definidos dentro da mediunidade de efeitos físicos, conforme detalhado no “Livro dos Médiuns” e em outras obras da doutrina. É um tema que nos convida a expandir nossa compreensão da realidade e das leis que a governam.

Esclarecimentos Sobre a Ação da Força da Gravidade Durante o Fenômeno:

Embora o “Livro dos Médiuns” não utilize a expressão exata “neutraliza a força da gravidade”, a ideia de como a levitação ocorre é explicada no contexto da Teoria das Manifestações Físicas, principalmente no Capítulo IV.

A explicação espírita para a levitação reside na ação dos Espíritos sobre a matéria através da combinação do fluido cósmico universal com o fluido peculiar do médium. Os Espíritos, utilizando sua inteligência e vontade, manipulam esses fluidos para alterar as propriedades dos objetos, incluindo seu peso e sua capacidade de resistir à gravidade.

Em vez de “neutralizar” a força da gravidade, o que implicaria em anular uma lei natural, o Espiritismo explica que os Espíritos atuam de maneira a superar temporariamente a ação da gravidade sobre o objeto. Isso é feito através da aplicação de uma força contrária, utilizando a energia fluídica disponível.

Podemos encontrar essa explicação em trechos como:

  • Item 76: Kardec questiona se o fenômeno de suspensão das mesas sem ponto de apoio é contrário à lei de gravitação. A resposta dos Espíritos é que, para eles, a lei da gravidade não tem o mesmo efeito que para nós, pois podem combinar fluidos de maneira a superar essa força.
  • Item 77: É explicado que os Espíritos atuam sobre a matéria inerte, dando-lhe momentaneamente uma espécie de vitalidade ou impulsão que a move. No caso da levitação, essa impulsão é direcionada para cima, vencendo a força da gravidade.
  • Item 80: Ao discutir o fenômeno do aumento e diminuição do peso dos corpos, os Espíritos explicam que eles podem envolver os objetos com fluidos que alteram sua densidade aparente, influenciando a maneira como a gravidade age sobre eles naquele momento.

Portanto, embora a terminologia exata não seja “neutralizar a força da gravidade”, o “Livro dos Médiuns” descreve o processo de levitação como a ação inteligente dos Espíritos que, através da manipulação do fluido cósmico universal e do fluido mediúnico, aplicam uma força que momentaneamente supera a atração gravitacional sobre o objeto. A analogia seria como um balão cheio de ar quente que sobe, não porque a gravidade foi anulada, mas porque a força de impulsão (o ar quente menos denso) é maior que o peso do balão. No caso da levitação espírita, essa “força de impulsão” é de natureza fluídica e dirigida pela inteligência dos Espíritos.

Síntese Interpretativa:

Incorporando as transcrições dos itens 76, 77 e 80 do “Livro dos Médiuns” diretamente à nossa explanação, enriqueceremos ainda mais a compreensão da perspectiva espírita sobre a levitação.

O fascinante livro “A Levitação” de Albert de Rochas d’Aiglun (1837-1914) catalogou inúmeros casos históricos e experimentais desse fenômeno intrigante, desde relatos religiosos até investigações em sessões espíritas. Suas pesquisas detalhadas sobre as condições, energias e o papel do médium envolvidos desafiaram a compreensão materialista da época.

À luz do Espiritismo, a levitação é um efeito físico mediúnico explicado pela interação entre o mundo espiritual e o fluido cósmico universal (FCU), maleável pela vontade. O médium de efeitos físicos libera ectoplasma, uma forma densa do FCU, que é então manipulado pelos Espíritos desencarnados para atuar sobre a matéria.

A prática mediúnica envolve um grupo homogêneo, ambiente tranquilo, prece, concentração, atuação do médium, intervenção dos Espíritos e observação respeitosa. A chave para entender como a levitação ocorre sem violar as leis da física reside na explicação contida no “Livro dos Médiuns”:

  • Item 76: Pergunta. O fenômeno de suspensão das mesas, sem ponto de apoio, não é contrário à lei da gravitação? Resposta. Para os Espíritos, a lei da gravitação não tem o mesmo efeito que para vós. Podem combinar os fluidos que emanam de maneira a contrabalançar a ação dessa lei.

Neste ponto crucial, os Espíritos esclarecem que, para eles, as leis físicas que regem o mundo material não são barreiras intransponíveis. Eles possuem a capacidade de “combinar os fluidos que emanam de maneira a contrabalançar a ação dessa lei”, ou seja, utilizando a maleabilidade do FCU e do ectoplasma, eles podem gerar uma força opositora à gravidade, permitindo a suspensão dos objetos. Não se trata de anular a lei, mas de aplicar uma força que a supera momentaneamente.

  • Item 77: Pergunta. Como podem esses objetos, movidos por uma força invisível, elevar-se e sustentar-se no espaço? Resposta. É um efeito análogo ao da impulsão de um corpo lançado com força. O ar não resiste a essa impulsão? Acontece o mesmo com os fluidos que atuam sobre esses objetos. Além disso, já dissemos que eles podem momentaneamente dar a esses objetos uma espécie de vitalidade.

Aqui, a explicação se aprofunda, comparando a levitação à “impulsão de um corpo lançado com força”. Assim como o ar oferece resistência a um objeto arremessado, os fluidos manipulados pelos Espíritos atuam sobre os objetos, conferindo-lhes uma impulsão direcionada para cima, capaz de vencer a atração gravitacional. A intrigante menção a “dar a esses objetos uma espécie de vitalidade” sugere uma ação mais complexa do que uma simples aplicação de força, implicando uma alteração temporária nas propriedades do objeto através da infusão de fluidos espirituais.

  • Item 80: Pergunta. Poder-se-ia aumentar ou diminuir o peso de um corpo? Resposta. Pode-se fazê-lo variar consideravelmente, envolvendo-o de fluidos que lhe aumentem ou diminuam o peso aparente.

Este item elucida ainda mais a capacidade dos Espíritos de influenciar a ação da gravidade sobre os objetos. Ao “envolvê-lo de fluidos que lhe aumentem ou diminuam o peso aparente”, os Espíritos demonstram a habilidade de modificar a forma como a força gravitacional se manifesta sobre a matéria. Na levitação, o processo seria análogo a diminuir o “peso aparente” a ponto de se tornar menor que a força de impulsão gerada, permitindo a elevação.

Portanto, unindo as observações de Albert de Rochas com a sabedoria do “Livro dos Médiuns”, compreendemos que a levitação, sob a ótica espírita, não é uma negação das leis da física, mas sim uma demonstração da capacidade dos Espíritos de manipular as energias sutis do fluido cósmico universal, utilizando o ectoplasma mediúnico como ferramenta, para gerar forças que momentaneamente superam a atração gravitacional.

Os itens transcritos revelam que essa superação ocorre através da combinação e impulsão de fluidos, e da alteração do peso aparente dos objetos, tudo orquestrado pela inteligência e vontade dos Espíritos atuantes.

Este fenômeno complexo nos convida a expandir nossa compreensão da realidade, integrando a ação do mundo espiritual nas leis que governam o universo material.

A Importância do Concurso dos Espíritos:

O fenômeno da levitação, dentro da doutrina espírita, depende fundamentalmente do concurso dos Espíritos. São eles os agentes inteligentes que, utilizando o ectoplasma fornecido pelo médium e a energia do ambiente, manipulam a matéria para superar a força da gravidade.

O Comando do Corpo Levado:

No caso da levitação de objetos, é inegável que o comando é exercido integralmente pelos Espíritos.

O objeto em si não possui vontade própria nem a capacidade de decidir se elevar ou para onde ir.

A movimentação é resultado da ação direta dos Espíritos sobre a matéria, conforme explicado nos itens 76, 77 e 80 do “Livro dos Médiuns”. Eles combinam fluidos, aplicam impulsões e alteram o peso aparente do objeto para realizar o fenômeno.

Quando se trata da levitação de uma pessoa (o médium), a questão é um pouco mais complexa e envolve nuances importantes:

  • A Iniciativa e a Vontade: A iniciativa para que a levitação do médium ocorra geralmente parte dos Espíritos. São eles que estabelecem as condições energéticas e manipulam os fluidos necessários. O médium, em estado de receptividade, oferece o concurso de seu fluido vital e ectoplasma. No entanto, o médium não é um objeto inerte. Sua vontade e seu estado mental influenciam a qualidade e a intensidade do fenômeno. Um médium com fé e concentração facilita a ação dos bons Espíritos, enquanto dúvidas ou receios podem dificultá-la.

  • O Comando Durante a Levitação: Uma vez que a levitação se inicia, o comando sobre a direção e a altura geralmente não é exercido pela vontade consciente do médium. O médium se encontra em um estado alterado de consciência, seja transe mais ou menos profundo, e é a inteligência e a vontade dos Espíritos que dirigem o corpo levitado. O médium serve como um instrumento passivo, embora sua participação fluídica seja essencial.

  • Analogia com Outras Formas de Mediunidade: Podemos traçar um paralelo com a psicografia ou a incorporação. No primeiro caso, o médium escreve, mas as ideias e as palavras são dos Espíritos. No segundo, o médium empresta seu corpo para que o Espírito se manifeste. Na levitação, o corpo do médium é, de certa forma, um “objeto” de manifestação da capacidade dos Espíritos de atuarem sobre a matéria de maneira mais ostensiva.

  • Casos de Levitação Espontânea: Existem relatos de levitação espontânea em pessoas com forte fervor religioso ou em estados de êxtase. Nesses casos, embora não haja uma sessão mediúnica formal, a explicação espírita ainda envolve a ação de Espíritos, muitas vezes em sintonia com o intenso estado emocional e mental da pessoa. Mesmo nesses casos, a direção e a altura da levitação não parecem ser controladas pela vontade consciente do indivíduo, mas por uma força externa, de natureza espiritual.

Em resumo: O fenômeno da levitação depende essencialmente do concurso dos Espíritos. São eles que possuem a capacidade de manipular os fluidos e as energias necessárias para superar a lei da gravidade. No caso da levitação do médium, embora sua participação fluídica e seu estado mental sejam importantes, o comando sobre a direção e a altura da elevação reside na inteligência e na vontade dos Espíritos atuantes, e não na decisão mental consciente do médium. O médium serve como um instrumento sensível através do qual os Espíritos podem manifestar esse efeito físico extraordinário.

Relatos de Levitação de Médiuns Notáveis

Carmine Mirabelli

Carmine Mirabelli (1889-1943) foi um médium brasileiro renomado por seus diversos fenômenos mediúnicos, incluindo a levitação. Suas sessões públicas atraíam grande interesse, e relatos da época descrevem:

  • Levitações Frequentes: Mirabelli levitava comumente durante as sessões, atingindo diversas alturas, por vezes tocando o teto. Testemunhas relataram que, em transe, seu corpo se tornava leve e se movia pelo ar sem suporte visível.
  • Aparente Controle: Alguns relatos sugerem que Mirabelli possuía certo controle sobre seus movimentos durante a levitação, embora a força principal fosse atribuída aos Espíritos. Afirmava-se que ele podia direcionar seus deslocamentos e aterrissar suavemente.
  • Outros Fenômenos: Além da levitação, Mirabelli era conhecido por psicografia, cura espiritual e materialização de objetos, fenômenos amplamente documentados e estudados.

Daniel Dunglas Home

Daniel Dunglas Home (1833-1886) foi um médium escocês do século XIX, famoso por seus efeitos físicos, notavelmente a levitação. Suas sessões na Europa contaram com a presença de figuras ilustres:

  • Levitações Notórias: Home levitava frequentemente, variando de poucos centímetros a alturas consideráveis, chegando ao teto. Seus fenômenos de levitação foram testemunhados por cientistas, escritores e membros da realeza.
  • Incidente da Janela: O relato mais famoso envolve Home supostamente saindo pela janela de um andar superior e retornando por outra, um evento controverso, mas atestado por testemunhas.
  • Controle Questionável: A levitação de Home era geralmente atribuída à ação espiritual. O grau de controle consciente de Home, especialmente no incidente da janela, permanece incerto.
  • Variedade de Fenômenos: Home também produzia movimentos de objetos, sons, música e elongação corporal, fenômenos que geraram tanto admiração quanto ceticismo.

Outros Médiuns com Relatos de Levitação

  • Eusapia Palladino (1854-1918): Médium italiana de efeitos físicos, com relatos ocasionais de levitação.
  • Joseph of Cupertino (1603-1663): Frade católico conhecido por levitações em êxtase religioso, embora seus casos estejam mais ligados à hagiografia.
  • Marta de Erie (Século XIX): Jovem americana que alegava levitar em transe, atraindo atenção pública.

Análise dos Relatos

Os relatos sobre Mirabelli, Home e outros desafiam a compreensão convencional e levantam questões sobre o controle na mediunidade de levitação:

  • Ação dos Espíritos: A doutrina espírita postula que os Espíritos são os agentes primários na levitação, manipulando fluidos e energias.
  • Participação do Médium: O médium fornece o ectoplasma e a energia vital, sendo seu estado mental crucial para a qualidade do fenômeno.
  • Controle do Médium: O controle consciente do médium varia, mas geralmente o comando principal reside nos Espíritos, com o médium atuando como um instrumento.

Os relatos históricos de levitação são intrigantes e sublinham a complexidade da mediunidade, exigindo uma investigação cuidadosa e uma mente aberta para os mistérios da interação entre os mundos espiritual e material.

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