Divisão Geográfica Continental: Modelo de 7 Continentes

A divisão do mundo em sete continentes (América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida) é um modelo de classificação geográfica amplamente utilizado em contextos educacionais e culturais, mas sua aplicação direta em áreas como comércio, investimentos, contabilidade e direito internacional é menos comum.

Essas áreas profissionais tendem a usar agrupamentos regionais mais específicos e práticos, que não se baseiam estritamente na divisão continental, para lidar com as complexidades de operações globais.

Veja como essas áreas realmente funcionam:

 

Comércio e Investimentos

 

No mundo do comércio e dos investimentos, a divisão por continentes é substituída por blocos econômicos e regiões de mercado que fazem mais sentido para operações financeiras e comerciais. Exemplos incluem:

  • Blocos Econômicos: Acordos de livre comércio como o Mercosul na América do Sul, a União Europeia (UE) na Europa, e o NAFTA (ou USMCA) na América do Norte definem as regras e os fluxos comerciais.
  • Agrupamentos de Mercados: Organizações como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) dividem o mundo em regiões econômicas (por exemplo, “Leste Asiático e Pacífico”, “Europa e Ásia Central”, “Oriente Médio e Norte da África”) para análises e previsões, que não correspondem diretamente aos continentes geográficos.
  • Países Emergentes: Termos como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são usados para descrever economias com interesses em comum e que são importantes para investimentos, independentemente da sua localização continental.

 

Contabilidade e Direito Internacional

 

Nessas áreas, o foco principal são as jurisdições nacionais e as leis específicas de cada país. A divisão por continentes não tem uma aplicação prática direta.

  • Contabilidade Internacional: A padronização dos relatórios financeiros é feita por meio de normas globais como as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS). As empresas precisam seguir as regras de cada país onde operam, não de um “continente inteiro”.
  • Direito Internacional: O direito se baseia em tratados, convenções e acordos entre Estados soberanos (países), e não entre continentes. A Carta das Nações Unidas, por exemplo, estabelece princípios que regem as relações entre nações independentes, não entre massas de terra.

Em resumo, embora o modelo de sete continentes seja útil para uma compreensão geográfica geral, o mundo dos negócios, das finanças e do direito opera com uma regionalização mais granular e focada em interesses econômicos, políticos e legais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima