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Metacapitalistas
O termo metacapitalistas refere-se a um grupo de indivíduos ou entidades que detêm controle sobre vastos recursos financeiros e tecnológicos, operando em uma escala global e influenciando significativamente as estruturas econômicas e sociais. Eles seriam, em essência, os grandes arquitetos e beneficiários de um sistema financeiro e econômico cada vez mais centralizado e digitalizado.
“Daqui a 20 anos todos terão nada e estarão todos felizes.”
A frase “Daqui a 20 anos todos terão nada e estarão todos felizes” é frequentemente atribuída ao Fórum Econômico Mundial (WEF). Ela é uma interpretação ou paráfrase de ideias apresentadas em publicações e discussões do WEF sobre o futuro da economia e da sociedade, particularmente em relação à Quarta Revolução Industrial e ao conceito de “economia de compartilhamento”. A ideia central é que, em um futuro próximo, a propriedade de bens individuais será menos importante do que o acesso a serviços e produtos, o que, para alguns, pode levar a uma redução do consumo e do endividamento, e para outros, a uma perda de autonomia e individualidade.
Olavo de Carvalho sobre a eliminação da classe média e a luta de classes
Olavo de Carvalho, um filósofo e intelectual brasileiro, frequentemente abordou temas como a eliminação da classe média e a luta de classes sob uma perspectiva crítica ao que ele considerava ser o avanço do socialismo e do globalismo.
Para Olavo de Carvalho, a eliminação da classe média não era um efeito colateral, mas sim um objetivo planejado por forças que visavam desestabilizar a sociedade e concentrar o poder. Ele via a classe média como um bastião de valores tradicionais, da propriedade privada e da iniciativa individual, e, portanto, um obstáculo aos planos de controle social.
Em relação à luta de classes, Olavo de Carvalho frequentemente a interpretava não apenas como um conflito econômico marxista, mas como uma guerra cultural e espiritual. Ele argumentava que as elites globalistas e as ideologias de esquerda utilizavam a retórica da luta de classes para manipular a população, criar divisões e, em última instância, subverter as bases da sociedade ocidental. Para ele, o objetivo final seria o estabelecimento de um regime totalitário disfarçado de progresso social.
Dependência financeira e endividamento planejado por inteligência financeira e econômica
A ideia de que a dependência financeira e um estado generalizado de endividamento foram planejados e executados por meio de inteligência financeira e econômica é uma teoria que sugere que poderosos atores globais (os “metacapitalistas”) manipularam o sistema financeiro para criar uma população dependente e controlável. Essa teoria se baseia em vários pontos:
- Criação de um sistema de crédito expansivo: A facilitação do crédito e o incentivo ao consumo, muitas vezes além da capacidade de pagamento real, teriam levado a um endividamento massivo de indivíduos, empresas e até mesmo nações. Isso cria uma espiral onde a dependência do crédito se torna fundamental para a sobrevivência econômica.
- Centralização do poder financeiro: A consolidação de grandes instituições financeiras e o avanço da tecnologia digital permitem um controle e monitoramento sem precedentes dos fluxos financeiros. Isso possibilitaria a manipulação de taxas de juros, políticas monetárias e acesso ao crédito para favorecer certos grupos e desfavorecer outros.
- Digitalização e monetização de ativos: A transformação de diversos aspectos da vida em produtos e serviços digitais (economias de plataforma, assinaturas, etc.) pode levar a uma situação onde a propriedade material é substituída pelo acesso temporário, gerando dependência contínua de provedores de serviço e modelos de negócio que monetizam cada interação.
- Dados e inteligência artificial: O uso massivo de dados e algoritmos de inteligência artificial permite uma análise preditiva e prescritiva do comportamento do consumidor e dos mercados financeiros. Isso pode ser usado para otimizar estratégias de endividamento, identificar e explorar vulnerabilidades financeiras e direcionar o consumo de forma a manter as pessoas presas em ciclos de dívida.
- Engenharia social através de incentivos: A criação de incentivos econômicos e sociais que recompensam o endividamento (por exemplo, acesso a bens de consumo de luxo através de crédito, facilidade de empréstimos para educação ou moradia) pode ser vista como uma forma de engenharia social para moldar o comportamento e as aspirações da população.
Nessa perspectiva, a inteligência financeira e econômica seria utilizada não apenas para maximizar lucros, mas também para moldar a estrutura social, garantindo que a maioria da população se torne financeiramente dependente de um sistema controlado por poucos.
Carol Roth e Fórum Econômico Mundial (WEF)
Carol Roth é uma voz proeminente que expressa críticas e preocupações significativas em relação ao Fórum Econômico Mundial (WEF), especialmente em seu livro best-seller “You Will Own Nothing” (Você Não Terá Nada).
A principal crítica de Roth ao WEF gira em torno da famosa previsão do Fórum para 2030, que afirma “Você não terá nada e será feliz”. Ela argumenta que, embora essa frase possa parecer utópica à primeira vista, na realidade, ela representa um plano para concentrar poder e riqueza nas mãos de uma elite global, enquanto priva a maioria das pessoas de sua propriedade individual e autonomia financeira.
Em seu trabalho, Roth investiga como as agendas de Wall Street, governos globais, organizações internacionais e corporações multinacionais podem convergir para um sistema em que a propriedade privada é erodida em favor de modelos baseados em aluguéis e controle centralizado. Ela enfatiza que a posse de bens é fundamental para a criação de riqueza e liberdade individual, e que a ideia de “não possuir nada” significa uma barreira massiva para a prosperidade da maioria.
Roth vê o WEF como um grupo de elite de negócios e política que propõe ideias que, sob o disfarce de “progresso” ou “bem maior”, podem levar a uma diminuição da liberdade econômica para o cidadão comum. Ela argumenta que a inflação global, o aumento dos gastos governamentais e a crescente dependência de modelos de assinatura são indicadores de uma mudança em direção a esse futuro sem propriedade.
Em resumo, Carol Roth é uma crítica vocal do que ela percebe como a agenda do Fórum Econômico Mundial, que ela acredita ser prejudicial à liberdade individual e à criação de riqueza para a maioria das pessoas.