Risco, a grosso modo, é tudo o que pode ocorrer que o afaste do seu objetivo, daquilo que foi planejado, do que se deseja que aconteça no futuro.
Que ser humano consegue prever com exatidão o futuro?
Resposta: Ninguém.
Portanto há riscos em tudo o que fazemos. Maiores ou menores.
No âmbito dos investimentos, diversificação é a estratégia de distribuir os recursos em diferentes ativos ou classes de investimento para suavizar os riscos.
É possível fazer uma gestão de risco melhor, reduzindo possíveis perdas ao alocar seu patrimônio investido em ativos de diferentes tipos e setores.
Uma carteira bem diversificada elimina os efeitos dos riscos específicos, deixando apenas o risco sistêmico. Se uma empresa ou um só setor apresentarem problemas, o prejuízo será pequeno dentro do total da carteira e tende a ser compensado por outros ativos que estão com desempenho melhor.
Vale destacar, porém, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o risco de um investimento. Há o chamado risco sistêmico, quando fatos afetam todos os ativos no mesmo sentido, seja positivo ou negativo. Nessas situações, resta aos investidores decidir realizar lucros (em caso de alta) ou esperar a retomada, lembrando que a economia funciona em ciclos e ativos de maior risco devem ser considerados no longo prazo.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são uma forma de investimento coletivo no mercado imobiliário. Eles funcionam como um condomínio, onde os investidores compram cotas e se tornam donos de uma parte dos imóveis ou títulos imobiliários que compõem o fundo.
Tipos de FIIs
Os FIIs podem ser classificados de diversas formas, mas a principal delas é quanto ao tipo de ativo em que investem:
* FIIs de tijolo: Investem diretamente em imóveis físicos, como shoppings, prédios comerciais, galpões logísticos, hospitais, universidades, entre outros.
* FIIs de papel: Investem em títulos de renda fixa relacionados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras Hipotecárias (LHs).
* FIIs de fundos (FOFs): Investem em cotas de outros FIIs, diversificando a carteira e facilitando o acesso a diferentes tipos de imóveis e títulos.
* FIIs híbridos: Combinam investimentos em imóveis físicos e títulos imobiliários, buscando equilibrar risco e retorno.
* Fiagros: Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais, que investem em ativos relacionados ao agronegócio, como imóveis rurais, títulos de crédito do setor e participação em empresas do ramo.
* Fundos de desenvolvimento: Investem em projetos imobiliários desde a fase de planejamento até a conclusão e venda.
Setores de FIIs
Os FIIs de tijolo podem ser classificados por setor de atuação, de acordo com o tipo de imóvel em que investem:
* Shoppings: Investem em shoppings centers, buscando renda com o aluguel de lojas e espaços comerciais.
* Lajes corporativas: Investem em prédios comerciais e escritórios, visando o aluguel para empresas e profissionais liberais.
* Galpões logísticos: Investem em galpões e centros de distribuição, alugando espaços para empresas de logística e e-commerce.
* Hospitais e universidades: Investem em imóveis alugados para instituições de saúde e ensino.
* Agências bancárias: Investem em imóveis alugados para agências bancárias.
* Hotel: Investem em imóveis do setor hoteleiro.
* Educacional: Investem em imóveis voltados para o setor de educação, como escolas e universidades.
Outras informações importantes
* É importante ressaltar que a rentabilidade dos FIIs não é garantida e pode variar de acordo com o desempenho dos imóveis ou títulos que compõem o fundo.
* Antes de investir em FIIs, é fundamental estudar o mercado, analisar os diferentes tipos de fundos e setores, e avaliar os riscos envolvidos.
* Para auxiliar na sua pesquisa, você pode utilizar sites como o Investidor10 que mostra todos os Fundos Imobiliários da Bolsa de Valores (B3).